segunda-feira, 4 de junho de 2012

whose to blame..

há amizades que até terem sido postas à prova, parecem que tudo é um mar de rosas
isto até se ir juntando pequenos-grandes acontecimentos, que quando juntos criam um todo que é tudo menos pequeno e por mais que se queira, mais tarde ou mais cedo temos de lidar com ele

recentemente fui apanhada numa vaga de acontecimentos que me apanharam no meio directa e indirectamente, quase desprevenida
mas se há coisa que já aprendi é não há duas sem três

quando em tempos precisei de apoio, ou não quiseram saber ou não estavam por perto, o que fez com que me apoiasse numa estranha (na altura)
já quando foi o oposto e o meu apoio foi necessário, saí de casa para tentar ajudar sem sequer poder comer qualquer coisa antes
só que agora fui apanhada num "choque em cadeia", indirectamente envolvida e puxada para a confusão que até nem fui eu quem a provocou

se há coisa de que tenho um certo orgulho é que quando faço asneira, assumo o que fiz e lido com as consequências
faço por não deturpar a realidade ou mesmo palavras, querendo ser o mais clara possível (o não me conseguir fazer entender é coisa me irrita)

nesta "confusão" especificamente, fui o mais correcta e educada que consegui (para o que me estava entalado na garganta, foi um grande feito)
relatei factos, sentimentos feridos (os meus nem foram postos ao barulho..até parecia que adivinhava o que aí vinha)...mesmo assim fui acusada de me meter ao barulho, quando supostamente não era nada comigo
o "giro" da coisa é que me puxaram para o barulho!
assumi uma posição de defensora de uma amiga, que foi quem saiu mais magoada da história (sendo que não fez nada para o merecer), e mesmo assim o que foi "dito" foi mal interpretado

espero que o que disse surta algum resultado positivo
mas não me vou preocupar com esses resultados, pois tomei a atitude certa e, por muito que eu própria estranhe, também foi a atitude mais adulta

não tenho de ser eu a ter de corrigir o que foi feito
e disso só posso estar orgulhosa

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