terça-feira, 29 de setembro de 2009


Quando criei este blog tinha a ideia de enche-lo com episódios cómicos da minha "tão monótona vidinha". Mas está mais que visto que estou a falhar nesse objectivo.

Debater comigo própria ideias revolucionárias..Expor uma mente brilhante (cof cof)..

Mais um objectivo falhado...

Tenho sim usado este pequeno espaço como terapia às minhas recentes desventuras.

Um bom exemplo disso é o que hoje aqui venho partilhar.

Este episódio já se passou a algum tempo e tenho estado esse tempo todo em estado de negação (acho que um mês é mais do que suficiente para abrir os olhos para a realidade).

No dia em que coloquei um ponto final na tal suposta relação "lá ver no que isto vai dar", já andava a muito tempo com uma pequena complicação a nível pessoal.

Comecei a ganhar um interesse por alguém com quem lidava e lido no meu dia a dia. E conciliar uma suposta relação com um interesse crescente por outra pessoa ,que não o nosso suposto namorado, é muito complicado. Enquanto a suposta relação esfriava a cada dia que passava, o outro interesse esquentava a cada momento de convivência. O que se perdia de um lado, ganhava-se do outro. O "Factor X" desta trapalhada toda é que nenhuma das partes interessadas era descomprometida. O meu lado não era tão complicado, pois uma conversa a sério terminaria tudo. Já o outro lado...seria muito mais complicado (continua a ser).


Mas continuando..

A partir da noite em que tive mesmo de terminar a tal relação, comecei a juntar-me a um amigo recém redescoberto (e como nos intitulamos "farinha do mesmo saco"), e demos inicio a um ciclo que mais tarde se veio a revelar auto-destrutivo: beber para esquecer.

Este esquecer nada tinha a ver com o terminar da relação falhada (logo a partida estava condenada, era só uma questão de tempo), tinha sim a ver com o não me deixar cair em tentação.

"Encontros com o Messias" foi o nome que demos às 3 sessões que tivemos, sendo que a ultima e derradeira terminou em tragédia. Uma trágica operação STOP!
Sim, eu sei que a muito tempo que andava a arriscar e a pedi-las...Mais precisamente à 4 anos..
Grandes bebedeiras, pequenas bebedeiras, uns valentes copos ou uns copinhos a mais, a verdade é que arrisquei e muito.
Algum dia teria de ser apanhada.. Escusava era de ter sido apanhada com taxa crime...
Até tive direito a uma ida a tribunal (não, não me estou a gabar, apenas fui e pronto).
A única coisa de que não me posso queixar é dos meus pais. Tiveram lá sempre para me apoiar o tempo todo (quando liguei ao meu pai às 5h e tal da manhã houve uma sessão de gritos, mas depressa se acalmou).
Resumindo: depois de a sentença lida, multa atribuída, custos do tribunal por definir e de a carta apreendida..regressei a minha bela casa..da qual agora só saio com um devido motorista: O meu Pai.

Não estou aqui para dar nenhuma lição de moral, só para relatar factos.

E como contra factos não há argumentos...Fiquei sem carta, tenho o meu pai sempre à perna e....mais tarde acabei por ceder a dita tentação.
Com a ajuda de uma certa e determinada aposta, mas cedi.

Por muito errado que seja o que tenho andado a fazer...não estou com nenhum peso na consciência (em relação a dita tentação, porque em relação à carta apreendida...ui..ando em contagem decrescente...e por mais 2 meses vou continuar...)

Já lá dizia o profeta António Variações: quando a cabeça não tem juízo...

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